17. LINHA DO PAÍS
˖࣪ ❛ LINHA DO PAÍS
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— HÁ QUANTO TEMPO ELA SE FOI?
Carlisle perguntou de onde estava na cozinha, seu braço em volta de uma Esme preocupada. Ele olhou para ver os olhares preocupados nos rostos de seus filhos e sabia que eles ainda não estavam fora de perigo.
— Algumas horas. — ele admitiu, seus olhos piscando sobre Beverly, que estava de costas para eles enquanto olhava pela janela. Jasper podia sentir a tensão na sala mesmo sem sua habilidade. Ficou claro que Beverly estava culpando um indivíduo nesta sala por colocá-los nessa confusão, para começar, e Edward não a culpava pelos pensamentos que ele estava tentando ignorar.
— Ela vai voltar. — Alice disse a todos eles. — Antes do nascer do sol.
Bella se mexeu desajeitadamente enquanto olhava para as costas de Beverly. Ela sabia que a vampira estava culpando Edward por trazer Bella para suas vidas perigosas e prejudicar o relacionamento de Rosalie com Kiara. Ela não podia evitar a culpa que escorria dela, não importa o quanto Jasper tentasse ajudar a regulá-la.
— Eu acho que é melhor se você levar Bella de volta para a casa dela, esta noite. — Carlisle disse a Edward, segurando seu braço gentilmente enquanto olhava nos olhos de seu filho. Edward olhou para Carlisle, ouvindo seus pensamentos sobre ele e vendo o caos que havia acontecido desde que Bella deixou Forks para detê-lo. Edward acenou com a cabeça, seus olhos se arrastando para Beverly antes de colocar a mão levemente nas costas de Bella e conduzi-la para fora da casa.
Edward e Bella ficaram sentados em silêncio no carro, uma das mãos dela esfregando círculos reconfortantes em seu joelho enquanto ele os levava de volta para a casa dela em silêncio. Eles permaneceram sentados do lado de fora da casa dela por uma longa pausa, Edward ouvindo os roncos de Charlie de dentro da casa. O cheiro de Jacob estava lá, mas era fraco e sinalizou para ele que o lobisomem já havia ido embora. Muito provavelmente com Kiara, ele pensou.
— Rosalie está bem?
A pergunta ficou pesada no ar por um segundo. Edward meditou seus lábios antes de desligar a ignição do carro e dar a volta no carro para abrir a porta para Bella.
— Ela vai ficar.
★
— Estar tão quieto aqui, onde estão os gêmeos? — Charlie perguntou a Billy enquanto pegava a vara de pescar no balcão da cozinha, tendo notado a falta de barulho que geralmente vinha do quarto de Kiara e os roncos altos de Jacob. Billy forçou um sorriso no rosto enquanto olhava para o chefe de polícia, não querendo preocupar ele.
— Jacob está na casa dos Clearwater, passando um tempo com Seth. Ele está... Muito mal desde que Harry faleceu. — explicou Billy, sabendo que passar o tempo era apenas sua palavra-código para estar em patrulha. Todos concordaram que, embora Charlie fosse seu amigo, ele não tinha permissão para conhecer os segredos da reserva. Ele não estava na tribo. — Kie está fora da cidade.
Charlie franziu a sobrancelha para isso enquanto colocava um pouco de pão e peru em um refrigerador, olhando para onde Billy estava arrumando sua mochila do outro lado da sala. Seu chapéu de abas largas cobria seus olhos, mas Charlie tinha ouvido dele a incerteza na voz de seu amigo.
— Onde?
— Ela está com Paul e Leah. Leah é mais difícil do que Seth, então Paul e Kie se ofereceram para distrair sua mente com uma pequena viagem.
Charlie estava ciente de que Billy não havia respondido a sua pergunta, mas ao invés disso a desviou. Ele sabia que Paul, Kiara e Leah tinham sido crianças problemáticas enquanto cresciam e, embora fossem filhos de seus amigos, ele se preocupava com a segurança deles. Charlie suspirou, percebendo o tom de Billy sobre ele e sabendo que o homem não queria continuar falando sobre isso.
— Ok, não vou dizer. — Charlie murmurou, notando o alívio nos ombros de Billy quando ele abandonou o assunto. — Eu só espero que eles não estejam em Seattle, muitos garotos desapareceram recentemente.
— Sério?
— Sim, lembra daquele garoto... Riley? Ele costumava ficar muito por aqui? Ele está desaparecido há alguns meses.
Billy assentiu, quebrando a cabeça para saber por que esse nome soava familiar. Seus olhos franziram por um segundo antes de se lembrar de alguns verões anteriores. Ele quase revirou os olhos com a ironia disso, sabendo que sempre parecia que os problemas perseguiam seus filhos.
— Kiara e ele tiveram um... Caso de verão. — Billy respondeu, o desgosto do pai rolando em sua língua. Charlie bufou, sabendo o quanto Billy odiou o verão em que Kiara aprendeu sobre os meninos. — Bem, merda, espero que ele volte logo.
— Eu também, Billy. Eu também.
★
DUAS SEMANAS DEPOIS
— Você já está pronta para ir para casa?
Leah se jogou na areia ao lado da garota, seus olhos avermelhados lançando um rápido olhar de soslaio para onde Paul estava parado com as ondas batendo contra seus tornozelos. Seus shorts curtos estavam sujos e seu cabelo estava um pouco mais áspero. Ela nunca tinha visto o homem com barba por fazer antes, mas parecia que a aventura de duas semanas havia interrompido sua rotina de barbear.
— Acho que sim. — Kiara murmurou, com os joelhos puxados contra o peito enquanto observava o pôr do sol. Paul parou de onde estava deslizando as pedras, ouvindo as palavras saírem da boca de sua amiga. Todos os dias, nas últimas duas semanas, a resposta tinha sido o silêncio ou um declínio instantâneo.
Eles a perseguiram pela fronteira canadense antes que Kiara finalmente se cansasse. Levou horas para Leah e Paul se acalmarem, muito menos ensinar a garota a mudar de volta. Eles planejaram trazê-la para casa imediatamente, mas parecia que Kiara ainda estava abrigando muitas emoções para sequer considerar voltar para sua família.
A primeira semana foi a pior. Eles conseguiram se revezar para ficar com Kiara (já que ela se recusava a chegar perto de qualquer civilização, acreditando que era um monstro e uma assassina), enquanto o outro se aventurava na cidade mais próxima para obter suprimentos básicos. Desde que Kiara se recusou a ficar perto de qualquer outro humano, descartou a opção de um hotel de suas possibilidades, Paul comprou uma barraca de quatro pessoas para os três compartilharem.
Kiara odiava acampar. Leah e Paul cresceram com isso durante toda a vida, mas mesmo quando crianças, Kiara sempre se recusou a ir aos acampamentos da tribo que os anciãos organizavam para todos eles. Ela quase bufou com o pensamento agora quando percebeu que todos que foram basicamente já estavam no bando. Quase como se os tivessem preparado para isso durante toda a vida.
Foi assim que Leah e Paul souberam que ela estava falando sério sobre não querer voltar. Kiara Black não reclamou nenhuma vez sobre acampar, não reclamou nenhuma vez sobre cozinhar sua própria comida usando um fogão a gás que Paul comprou na loja. Ela tinha certeza de que seu pai devia ter enviado dinheiro ao menino, mas estava com muito medo de perguntar sobre a vida deles em casa.
Ela até convenceu Paul e Leah a mudar antes dela, para verificar se eles estavam muito longe para o bando ouvir seus pensamentos completamente. As coisas ocasionalmente aconteciam, mas era como estática quebrada. O flash ocasional de um pensamento ou memória. Sam disse a Paul pelo telefone que presumiu que era a distância e como Kiara estava sobrecarregada que estava causando o bloqueio temporário com o link da mente do bando.
Eles passaram as últimas duas semanas ensinando Kiara a usar seus sentidos e trabalhar em seu controle. A primeira vez que eles a levaram de volta ao público, ela ficou tão em pânico que quase se deslocou no meio de um jantar, mas eles conseguiram convencê-la e mostrar que ela estava bem - que ela não ia machucar ninguém.
Eles passaram um bom tempo ouvindo sua lamentação sobre Rosalie e os outros Cullens também. Não era algo que nenhum dos lobos normalmente teria ouvido, com Leah até dizendo a ela que ela soava como Bella Swan várias vezes, mas eles sabiam que ela precisava desabafar antes de voltar para casa. Ela explodiu no bando e contou a eles tudo sobre seu romance secreto de verão com a vampira e agora seus instintos de lobisomem estavam batendo nela por pensar em um vampiro assim.
Ela não entendeu até que ela experimentou, mas era quase como se ela estivesse programada para odiar vampiros. Ela não gostava deles antes, mas era como se houvesse algo selvagem dentro dela que os desprezasse com todo o seu ser. Só não Rosalie. Ela a odiava pelo que ela tinha feito, ela a odiava pelo que ela era. Mas não importa o quanto ela se cansasse, no fundo Kiara simplesmente não conseguia odiá-la por ela.
Seu controle não era incrível, mas Paul disse a ela que seria o suficiente para ela voltar para a escola. Sua formatura estava chegando e eles prometeram que ela ainda seria capaz de se formar com sua turma. Kiara não havia dito a Paul que não via mais sentido em se formar quando ia passar o resto de sua vida na reserva. Leah entendeu sem precisar ser dito. As duas garotas haviam compartilhado seus sonhos uma com a outra antes de sair de Washington e explorar o mundo, e agora elas tinham o dever obrigatório de permanecer em La Push no futuro previsível. Os meninos ganharam muito quando mudaram pela primeira vez, mas Leah e Kiara sentiram que perderam muito.
— Sam está ligando. — disse Leah, segurando o telefone de Paul para Kiara. — É a sua escolha.
Kiara assentiu, respirando fundo antes de segurar o telefone no ouvido. A voz do homem encheu seus ouvidos instantaneamente, lançando-se diretamente em centenas de perguntas sobre seu mais novo companheiro de matilha. Ela respirou fundo, fazendo-o parar ao reconhecer o suspiro.
— Kie?
— Estou pronta para voltar para casa, Sam.
★
— Ok... Você entende porque está sendo punida, certo? — Charlie perguntou a Bella, a adolescente bufando no sofá ao lado dele enquanto ele colocava o jornal na frente dele. Ele já estava passando por muito trabalho, e a atitude quente e fria de Bella estava cobrando seu preço também.
— Eu sei, eu coloquei você no inferno.
— Sim, você fez. Mas eu tenho outras razões, para colocar você de castigo. Tipo... Eu só quero que você se separe dele.
— Pai, não há nada que você possa dizer. Edward está na minha vida. — Bella disse a ele, não querendo desistir do vampiro depois que ela o trouxe de volta. A Itália esteve por pouco, e ela não iria cometer o mesmo erro novamente.
— Sim, estou descobrindo isso. — Charlie suspirou, dobrando o papel novamente antes de se virar para olhar para sua filha. — Então, tudo bem. Que tal isso? Vou fazer um acordo. Você não está mais de castigo, se... Você usar sua nova liberdade encontrada... Para ver alguns de seus outros amigos também.
Bella sabia onde isso estava indo.
— Tipo... Tipo Jacob. Ele está passando por um momento muito difícil agora, seu pai está muito preocupado com ele e não ajuda que Kiara esteja fora da cidade. Eu me lembro quando era você. Você precisava de um amigo, Jake estava lá.
Bella franziu as sobrancelhas, sentando-se um pouco enquanto olhava para Charlie. Ela sabia que Kiara tinha saído da escola, mas presumiu que era porque a garota não queria ver os Cullen depois de descobrir seu segredo. Ela realmente não pensou muito nisso, mas apenas presumiu que havia se transferido de volta para La Push High, especialmente porque a garota nem respondeu a nenhuma de suas mensagens de texto ou ligações.
— Sim, eu pensei que você sabia? — Charlie disse, confusão cruzando seu rosto enquanto ele se perguntava se as garotas realmente não eram tão boas amigas quanto ele pensava. — É por isso que ela não está na escola. Billy disse que ela e Paul levaram Leah em uma viagem depois do funeral.
Algo sobre isso não caiu bem com Bella. Ela não conseguia imaginar Kiara fazendo uma viagem com dois lobisomens, mas ela sabia que Kiara estava sofrendo. Talvez ela não conhecesse Kiara tão bem, afinal.
★
— Sam... — Kiara murmurou gentilmente, a falha em sua voz alertando o homem que a garota estava prestes a começar a chorar. Ele se virou de onde estava com Emily na cozinha, ciente de que todos os olhos do bando estavam nele e na garota que tinha acabado de sair do carro de Paul. Eles correram todo o caminho de volta, antes de parar em cada uma de suas casas para pegar uma muda de roupa e tomar banho.
Ele atravessou o quarto instantaneamente, aconchegando-a nele enquanto soluços silenciosos varriam seu corpo. Emily conduziu o resto do bando para fora, dizendo-lhes para irem avisar a todos que ela estava de volta e avisar Billy. O homem estava em uma viagem de pesca com alguns dos outros anciãos, algo que eles fizeram para distraí-lo de sua filha que não voltaria por duas semanas.
— Por que você não me odeia? — Kiara gritou, seus braços caindo quando ela se afastou dele, enxugando os olhos com o moletom de Paul que inundou seu corpo. Apesar dos meninos e Leah terem tido surtos de crescimento antes de mudar, Kiara parecia fisicamente inalterada. — Eu as teria machucado!
— Mas você não fez isso. — Sam a lembrou, apontando para onde Emily agora estava pendurando a louça do lado de fora. — E elas já te perdoaram antes mesmo de você fugir. Todos nós já estivemos aqui, Kie, todos nós sabemos os riscos do que somos.
Kie assentiu, permitindo que ele colocasse as mãos nos ombros dela enquanto olhava para ela. Ele não estava falando com ela apenas como seu amigo, mas como seu alfa agora.
— Nós nunca poderíamos odiá-la, Kie. Nenhum de nós poderia.
Kiara assentiu, sentando-se na mesa da mochila enquanto o homem fazia sinal para que ela se sentasse em frente a ele. Ele ficou um pouco mais sério, alcançando a parte de trás da cadeira e puxando uma camisa sobre seu torso nu enquanto olhava para a garota. Ele franziu as sobrancelhas por um segundo, olhando para o suéter em seu corpo.
— Você não está com calor com isso?
Ela assentiu, rindo levemente. — Sim, muito. Paul sugeriu que eu usasse de qualquer maneira, para me confortar vindo aqui.
Sam assentiu, ainda compartilhando o mesmo desapontamento dos anciãos de que Paul e Kiara não eram imprints. Ele nunca tinha visto dois indivíduos que se complementassem tão bem - mesmo platonicamente. Ele observou quando ela finalmente tirou o suéter, seus braços nus em exibição enquanto ela revelava a regata por baixo.
— Nós não contamos a ele - seu pai. — Sam finalmente disse, quebrando o silêncio que se tornou um pouco tenso quando ele mencionou o elefante na sala. — Não é nosso lugar. Se você quiser contar a ele, pode, mas nenhum de nós vai forçá-la.
— Obrigada. — Kiara respirou, um peso fora de seus ombros.
— Dito isto, eu tenho que explicar muito para você antes que você possa voltar para a escola. Falamos com o diretor da sua antiga escola, mas eles não podem aceitar uma transferência tão perto de sua formatura, então você terá para voltar para Forks High. Todos eles acham que você esteve em uma viagem com Leah e Paul na última semana, então é melhor manter essa história quando você voltar.
Kiara assentiu, absorvendo a informação. Houve uma pausa pesada antes de Sam suspirar quando ele percebeu como explicar a próxima parte para ela.
— Os Cullen... Eles não são como os outros vampiros de que falamos. Ao contrário daquela que atacou você e Harry, eles não sobrevivem de sangue humano. É por isso que permitimos que eles existissem em Forks sem matá-los. É... É parte de um tratado que temos com o coven deles.
Sam fez questão de escolher suas palavras com cuidado ao falar sobre os Cullens, certificando-se de não dizer a coisa errada perto de Kiara. Ele não sabia o que ou não iria acioná-la neste momento.
— Um tratado?
— É melhor irmos até a fila enquanto eu explico tudo. E se você estiver pronta, e somente se tiver certeza, posso deixá-la na escola amanhã.
★
— Ela deixou a cidade, há duas semanas.
Rosalie se virou para olhar para Beverly, confusa sobre o que sua irmã estava dizendo a ela.
— O que?
Beverly suspirou, avançando e afastando levemente uma mecha de cabelo do rosto de Rosalie. A garota que geralmente se importava tanto com sua aparência mal via o resto de sua família por duas semanas, optando por ficar presa em seu quarto, exceto quando ela saía em caçadas sozinhas. Era como se ela estivesse de luto.
— Kiara. Bella disse a Edward esta manhã. Seu pai estava visitando a reserva há duas semanas e o pai de Kiara disse a ele que ela estava em uma viagem com dois dos lobos. Charlie disse que ela ainda não voltou. — explicou Beverly, pegando Rosalie com a situação.
Rosalie não tinha certeza do que doía mais: se perguntar se Kiara tinha ido embora porque estava enojada demais para estar na mesma cidade que a vampira, ou se perguntar se Kiara não se importava e estava de férias sem um único pensamento sobre a loira.
Ela atendeu ao pedido de Sam e não tentou entrar em contato com Kiara desde então, mas sabia que, mesmo que tentasse, seu número provavelmente já estaria bloqueado. Edward disse a ela que Kiara não estava na escola com eles, mas ela não esperava que a garota tivesse deixado sua reserva completamente.
— Olha, Rose, eu sei que você está sofrendo, e sei que não há nada que eu possa fazer para ajudar com isso. — disse Beverly, olhando a irmã nos olhos por um momento. — Eu odeio fazer isso, mas precisamos de sua ajuda e isso pode ajudar você a manter sua mente longe de Kiara.
— Com o que? — Rosalie perguntou, confusa sobre por que a família precisava de sua ajuda com alguma coisa.
— Algumas coisas estão acontecendo em Seattle. Achamos que alguém está criando recém-criados.
★
Kiara acordou de seu sono, ofegando enquanto a cena se repetia em sua mente uma e outra vez. O mesmo sonho recorrente a perseguia, aqueles olhos vermelhos olhando para sua alma enquanto ela corria pelo chão da floresta.
Era o mesmo todas as vezes. Uma recriação de quando a vampira a atacou, sangue escorrendo de seu corpo enquanto ela tentava escapar da criatura sem ter ideia do que era. Seu braço quebrado pendendo frouxamente ao seu lado enquanto a atacante sorria para ela, sua garganta seca por chamar por alguém que ela nunca conseguia se lembrar.
— Que doce. — disse a vampira de olhos vermelhos, brilhando na penumbra enquanto um sorriso brincava em seus lábios. — Isso é amor?
Kiara sempre acordava quando o ataque avançava, mas o pesadelo desta noite era diferente. Não era a vampira ruiva desta vez.
A vampira em seu pesadelo era uma Rosalie de olhos vermelhos.
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